A Igreja Amazônica é uma Igreja Cristã Particular Lusófona, equivalente à uma diocese territorial e pessoal.
A Igreja Amazônica adota o modelo de autocefalia caracterizado pela total independência em relação às demais Igrejas Cristãs, tanto em questões jurídicas quanto de autoridade, ainda que espiritualmente mantenha certa comunhão com todas as que professam a mesma fé e conservam o episcopado válido. Não depende, porém, de nenhum papado ou patriarcado. Em outras palavras, a Igreja Amazônica possui governo próprio com direito de eleger o seu próprio Episcopado, podendo também destituí-lo, obedecendo ainda a um regimento interno próprio.
A Igreja Amazônica é uma igreja nacional, tal como são e sempre foram todas as igrejas ortodoxas existentes, até então, porém é parte da Una Santa Católica Apostólica Igreja de Cristo, conservando a ortodoxia da doutrina cristã. Por esse motivo também, chama-se Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Amazônica.
A palavra ‘ortodoxo’, vem do grego ορθόδοξος (orthódoxos) e designa aquele que professa a ortodoxia, a doutrina original, reta, verdadeira.
A Igreja Amazônica é fiel à doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo, às Sagradas Escrituras, em especial os Santos Evangelhos, à Tradição Apostólica e à Doutrina Dogmática dos sete Concílios Ecumênicos (Universais) da Igreja, que formam a base da verdadeira doutrina cristã, conforme está resumida no símbolo niceno-constantinopolitano.
A Igreja Amazônica é igreja verdadeira porque além de guardar o depósito da fé cristã ortodoxa, conserva intacta e ininterrupta a sucessão apostólica através do seu episcopado válido, com a colaboração do seu clero, da administração dos sete sacramentos deixados por Nosso Senhor Jesus Cristo e atualizados pela vontade do Pai eterno, através da força do Espírito Santo, a saber: Batismo, Eucaristia, Confirmação, Penitência, Unção dos Enfermos, Matrimônio e Ordem.
Você acha curioso? Pensa que é mentira? Mas é verdade existe sim uma Igreja na Argentina ligada ao futebol, onde a bola é o seu deus e Maradona é o seu enviado, o "filho de deus". Parece absurdo mas acredite e tem até rituais como missas, batizados e casamentos. Confira a matéria sobre o assunto clicando na imagem abaixo ou no título a seguir:
A Campanha da Fraternidade é uma campanha realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.
Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.
O gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A destinação é a seguinte: 45% para a própria paróquia aplicar em programas de promoção humana; 35% para a Diocese aplicar na mesma finalidade; 10% para a CNBB Regional e 10% para a CNBB Nacional.
HISTÓRIA:
Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal no Rio Grande do Norte, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.
Em seu início, teve destacada atuação o Secretariado Nacional de Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que fora fundada no Brasil em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado de Ação Social era Dom Eugênio de Araújo Sales, e por isso, Presidente da Cáritas Brasileira. O fato de ser Administrador Apostólico de Natal explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e em todo o Rio Grande do Norte.
Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em andamento na época, e realizado pela primeira vez na quaresma de 1964. O tempo do Concílio foi fundamental para a concepção e estruturação da Campanha da Fraternidade, bem como o Plano Pastoral de Emergência e o Plano de Pastoral de Conjunto, enfim, para o desencadeamento da Pastoral Orgânica e outras iniciativas de renovação eclesial. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.
Em 20 de dezembro de 1964, os Bispos aprovaram o fundamento inicial da mesma intitulado: Campanha da Fraternidade - Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma. Em1965, tanto Cáritas quanto Campanha da Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Nacional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da CNBB. A CNBB passou a assumir a CF. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF. Em 1967, começou a ser redigido um subsídio maior que os anteriores para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da CF. A partir de 1971, participam deles também a Presidência e a Comissão Episcopal de Pastoral.
Em 1970, a Campanha da Fraternidade ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem do Papa em rádio e televisão em sua abertura, na quarta-feira de cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo a abertura da CF.
De 1962 até hoje, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num determinado tempo (quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária como a verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação da Páscoa. É momento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de exercício de pastoral de conjunto em prol da transformação de situações injustas e não cristãs. É precioso meio para a evangelização do tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas confirmada por Cristo, segundo a qual a verdadeira penitência que agrada a Deus é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar os oprimidos, promover a todos.
A Campanha da Fraternidade tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.
Campanhas da Fraternidade
Na história do desenvolvimento da Campanha da Fraternidade seguiu-se dentro de algumas fases que se confundem também com a História da Igreja Católica e com a História recente da sociedade brasileira.
1ª Fase: Em busca da Renovação Interna da Igreja
Renovação da Igreja
ANO
TEMA
LEMA
1964
Igreja em Renovação
Lembre-se: Você também é Igreja
1965
Paróquia em Renovação
Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor
Renovação do Cristão
ANO
TEMA
LEMA
1966
Fraternidade
Somos responsáveis uns pelos outros
1967
Co-responsabilidade
Somos todos iguais, somos todos irmãos
1968
Doação
Crer com as mãos!
1969
Descoberta
Para o outro, o próximo é você
1970
Participação
Ser Cristão é Participar
1971
Reconciliação
Reconciliar
1972
Serviço e Vocação
Descubra a felicidade de servir
2ª Fase: A Igreja preocupa-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça
ANO
TEMA
LEMA
1973
Fraternidade e prisão
O egoísmo escraviza, o amor liberta
1974
Reconstruir a casa
Onde está teu irmão?
1975
Fraternidade é repartir
Repartir o Pão
1976
Fraternidade e Comunidade
Caminhar juntos
1977
Fraternidade na Família
Comece em sua casa
1978
Fraternidade no mundo do trabalho
Trabalho e justiça para todos
1979
Por um mundo mais humano
Preserve o que é de todos
1980
Fraternidade no mundo das Migrações, Exigência da Eucaristia
Para onde vais?
1981
Saúde e Fraternidade
Saúde para todos
1982
Educação e Fraternidade
A verdade vos libertará
1983
Fraternidade e Violência
Fraternidade sim, violência não
1984
Fraternidade e Vida
Para que todos tenham vida
3ª Fase: A Igreja volta-se para situações existenciais do povo Brasileiro
Atualmente, a humanidade adora
cerca de 10.000 deuses. Isto não significa, por óbvio, que existam
necessariamente 10.000 religiões: acontece que muitas delas são
politeístas, isto é, pregam a existência de vários deuses (ao
menos mais do que um).
Até mesmo por existirem tantos
deuses, o conceito deus varia: em características, em poderes, em
formas de agir (ou não) sobre a natureza, etc. Não é a toa que a
definição do conceito de divindade é extremamente vago. Segundo a
Wikipedia:
Divindade
é um ser sobrenatural, usualmente com poderes significantes,
cultuado, tido como santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por
seres humanos. Normalmente as divindades são superiores aos seres
humanos e à natureza.
Divindades
assumem uma variedade de formas, mas são freqüentemente
antropomorfas ou zoomorfas. Uma divindade pode ser masculina,
feminina, hermafrodita ou neutra, mas é usualmente imortal.
Por
vezes, as divindades são identificadas com elementos ou fenômenos
da natureza, virtudes ou vícios humanos ou ainda atividades
inerentes aos seres humanos.
Assume-se
que uma divindade tenha personalidade e consciência, intelecto,
desejos e emoções, num sentido bastante humano desses termos. Além
disso, é usual que uma determinada divindade presida sobre aspectos
do cotidiano do homem, como o nascimento, a morte, o tempo, o destino
etc. A algumas divindades é atribuída a função de dar à
humanidade leis civis e morais, assim como serem os juízes do valor
e comportamento humano.
É
também comum atribuir às divindades, ou a interações entre elas,
a criação do universo e sua futura destruição.
Contudo, meu foco neste artigo é
o monoteísmo, que é a crença na existência de apenas um deus. E,
mesmo aqui, a coisa é mais complicada. O conceito deus varia dentro
da própria religião conforme o tempo e até mesmo conforme a
pessoa. Por exemplo, hoje a Igreja Católica Romana (ICAR) aceita
perfeitamente que existam leis da natureza, isto é, regras que a
natureza imporia sem a necessidade da intervenção de deus. Contudo,
isto já foi diferente, como pode ser visto na citação abaixo.
Com
efeito, em 1277 o bispo Tempier de Paris, sob as instruções do Papa
João XXI, publicou uma lista de 219 erros ou heresias que deviam ser
condenados. Entre as heresias estava a ideia de que a natureza segue
leis, porque isso entra em conflito com a onipotência de Deus.
Curiosamente, o Papa João foi morto pelos efeitos da lei da
gravidade alguns meses mais tarde, quando o telhado de seu palácio
caiu sobre dele.
– Stephen
Hawking e Leonard Mlodinow, The Grand Design, página 15.
Pode parecer engraçado, mas
isto realmente aconteceu. Alguns poderiam dizer até que “deus não
gostou da postura do Papa e mostrou a ele”, contudo isto não
passou de pura coincidência. Uma fina e caprichada ironia do acaso,
diria eu.
A ICAR, diga-se de passagem,
sempre foi oportunista. Toda e qualquer crença que permanecesse à
sua expansão acabava sendo absorvida por ela. Isto aconteceu, por
exemplo, tanto com o Papai Noel, quanto com o coelho da páscoa.
Hoje, ela tenta pegar elementos da ciência para dar uma “roupagem
de algo confiável”, ou até mesmo para querer justificar ou provar
a existência de deus (o que também acaba a transformando, por
tabela, numa grande confusão de crença religiosa e pseudociência).
A variação do conceito deus
conforme a pessoa já funciona de forma um pouco diferente. A questão
é que, mesmo dentro de uma mesma religião, cada pessoa tem um
conceito de deus diferente, mesmo que nos detalhes.
Algumas pessoas veem deus como
um ser de infinita bondade, sem qualquer tipo de maldade.
Este tipo é o mais fácil de
refutar, bastando para isto o uso do chamado Paradoxo do Mal ou
Paradoxo de Epicuro.
“Deus
deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente.
É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja?
Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por
que lhe chamamos Deus?”
— Epicuro
de Samos
Outras pessoas já veem deus
como um ser de infinita bondade, mas com planos divinos, os quais
seriam uma espécie de mistério (ninguém sabe quais seriam estes
planos) e isto obriga-o a permitir o mal em nome de um “bem maior”.
Outras, têm uma visão muito
próxima à anterior, apenas com uma diferença: ao invés de apenas
permitir, deus seria o responsável por fazer o mal em si. Mas,
claro, sempre em nome de um “bem maior”.
A questão aqui é que esta
ideia é extremamente vaga: que “bem maior” seria este? Que
“planos divinos” seriam? Qual a finalidade disto tudo?
Quando tais perguntas são
feitas a pessoas que têm este conceito de deus a resposta costuma
ser mais vaga ainda: “deus escreve certo por linhas tortas”, ou
simplesmente “é o mistério de deus”. O que não faz qualquer
sentido, pois como alguém pode afirmar que uma criatura que sequer
pode ser conhecida existe? Afinal, ele não pode ser conhecido.
Por estes motivos, estes
conceitos são bem mais difíceis de refutar, senão pela completa
ausência de evidência de uma inteligência por trás da natureza,
ou de algo que a manipule.
Outras pessoas já veem deus
como um ser realmente mal, vingativo e a quem deve-se temer (isto é:
ele deve ser temido). Ele continua com planos divinos, os quais ainda
seriam desconhecidos.
Este conceito de deus é ainda
mais facilmente refutado, pela simples existência de ateus. Por isto
mesmo é que alguns religiosos, particularmente evangélicos, ficam
tão furiosos quando alguém se assume como ateu.
Outras pessoas já veem deus
como um ser que criou o universo, se aposentou pelo resto da
eternidade e que não intervêm na realidade.
Este conceito de deus é o dos
deístas, o qual só seria alcançado pela razão, lógica e ciência.
Segundo a Wikipedia:
O
deísmo é uma postura filosófica que admite a existência de um
Deus criador, mas não nega a realidade de um mundo completamente
regido pelas leis naturais e científicas, como pensam os ateus. Em
outras palavras, um deísta diria: Não sou ateu, mas só acredito no
que a ciência prova.
Os
deístas, portanto, não acreditam num Deus interferente, como
apregoam as religiões, nem mesmo acreditam que as religiões possam
estar certas quanto a se dizerem conhecedoras da Palavra de Deus, ou
da maneira como Deus quer que nós ajamos perante a sociedade ou
coisas do tipo. Não há quaisquer comprovações científicas da
veracidade de tais argumentos. Por exemplo, a ciência nunca provou
que o Alcorão ou a Bíblia são a palavra de Deus, e nunca provará
(principalmente porque não tem poder para tal), pois isso é algo
tido como revelação, e para os deístas não se encontra Deus pela
revelação e sim pela razão pois não aceitam nem Bíblia nem o
Alcorão como base de fé ou de doutrinas e por isso as desmerecem.
Logo, para os deístas, as religiões denominacionais são apenas
invenções humanas.
Este conceito de deus é ainda
mais difícil de refutar, pois nem mesmo a ausência de evidência de
uma inteligência por trás da natureza, ou de algo que a manipule se
aplicaria. A única argumentação que conheço que chega bastante
próximo de refutar este conceito, sem, contudo, fazê-lo por
completo, é o dragão invisível de Carl Sagan. Veja o vídeo
abaixo, que mostra exatamente esta narrativa.
“Ora,
qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo,
flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente?”
– Carl
Sagan
E estes foram apenas alguns das
centenas, senão milhares, de diferentes conceitos de deus que as
pessoas têm. Eu diria que são apenas os mais comuns. Por isto mesmo
que é tão difícil refutar, de uma vez por todas, a existência de
um deus: sempre sobrará um conceito que seja ao menos um pouco
diferente e, por isto, sobreviverá.
Ainda assim, é bom que se diga:
refutar algo e provar a existência deste algo são coisas
completamente diferentes. Refutação é feita com a lógica, contudo
não se pode provar nada apenas com a lógica: são necessárias
evidências para isto. E como você consegue evidências de que algo
não existe? É completamente irrazoável. E é exatamente por este
motivo que o ônus da prova recai sempre em quem afirma (a existência
de algo, por exemplo) e nunca em quem a nega. E o mais importante é,
sempre, ver o quais são os fatos e o que eles apontam.
“Quando
você estiver estudando qualquer assunto ou considerando qualquer
filosofia, pergunte-se somente isto: quais são os fatos, e qual é a
verdade que os fatos sustentam.”
— Bertrand
Russell
Apenas um adendo final, que pode
ser levantado pelo texto: a diferença básica entre ateus agnósticos
e ateus gnósticos é que ateus agnósticos não se sentem
confortáveis em negar por completo a existência de um deus (seja
qual for), com base apenas em ausência de evidências. Afinal…
“Ausência
de evidência não é evidência de ausência.”
— Carl
Sagan
Contudo, isto não significa, de
forma alguma, que ateus gnósticos precisem ter algum tipo de “fé”
na inexistência de deus, que sejam dogmáticos, ou mesmo que eles
estejam completamente fechados para a remota hipótese de evidências
da existência de tal deus apareçam. O que muda é, apenas, a
convicção pessoal (por mais que momentânea) ou a falta dela.
“De
novo, a única abordagem sensata é rejeitar em princípio a hipótese
do dragão, manter-se receptivo a futuros dados físicos e
perguntar-se qual poderia ser a razão para tantas pessoas
aparentemente normais e sensatas partilharem a mesma estranha
ilusão.”
Religiosidade
e religião são palavras com significados diferentes. Religiosidade
é a dimensão do ser humano pela qual ele experimenta o lado
espiritual e transcendente da vida, este é um entre outros
significados desta palavra.
Uma
pessoa pode não participar de nenhuma religião e ainda assim
continuar sendo religiosa, isto porque a religiosidade é inerente ao
ser humano, isto significa que ele nasce com esta dimensão.
A
religiosidade pode ser desenvolvida de uma forma positiva a partir da
educação ou formação do senso ético. Essa educação pode
acontecer principalmente na família e na comunidade religiosa.
Religião
é uma palavra que vem do latim “religio” e significa "ligar a", "unir" ou "juntar". Logo, religião significa ligar o ser
humano consigo mesmo, com os outros, com a natureza, com o sagrado e
com o transcendente ou imanente.
Pode-se
dizer que religião é o encontro do ser humano com o sagrado.
Religião
é também a maneira concreta de vivenciar o sentimento religioso por
meio das práticas religiosas ou espiritualidades, dos ritos ou
cerimônias, símbolos, textos sagrado e normas éticas de conduta.
Muitas
religiões contribuem para a humanização das sociedades humanas
quando buscam ajudar as pessoas a serem felizes e solidárias umas
com as outras, bem como, quando promovem a defesa da vida, do bem
comum, da justiça, da paz, da fraternidade e do respeito entre todos
os povos.
A
religião faz parte da vida de muitas pessoas, sendo um valor
importante para elas. Todas as pessoas, não importa a religião que
professam, merecem nosso respeito e consideração.
ATIVIDADES:
1)
Procure no dicionário o significado das seguintes palavras:
a)
dimensão:
b)
transcendente:
c)
senso:
d)
ético
(a):
e)
comunidade:
f)
imanente:
g)
sagrado:
h)
rito:
i)
humanização,
humanizar:
j)
fraternidade:
k)
professar:
2)
Releia o texto dado e reescreva no quadro abaixo os significados das
seguintes palavras:
RELIGIOSIDADE
RELIGIÃO
3)
Como as religiões podem contribuir para a humanização das
sociedades humanas?
4)
Você conhece ou frequenta alguma religião ou igreja? Cite um
ensinamento importante desta religião ou igreja que ajuda as pessoas
serem mais éticas.