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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Igreja Católica Ortodoxa Amazônica


A Igreja Amazônica é uma Igreja Cristã Particular Lusófona, equivalente à uma diocese territorial e pessoal. 

A Igreja Amazônica adota o modelo de autocefalia caracterizado pela total independência em relação às demais Igrejas Cristãs, tanto em questões jurídicas quanto de autoridade, ainda que espiritualmente mantenha certa comunhão com todas as que professam a mesma fé e conservam o episcopado válido. Não depende, porém, de nenhum papado ou patriarcado. Em outras palavras, a Igreja Amazônica possui governo próprio com direito de eleger o seu próprio Episcopado, podendo também destituí-lo, obedecendo ainda a um regimento interno próprio.

A Igreja Amazônica é uma igreja nacional, tal como são e sempre foram todas as igrejas ortodoxas existentes, até então, porém é parte da Una Santa Católica Apostólica Igreja de Cristo, conservando a ortodoxia da doutrina cristã. Por esse motivo também, chama-se Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Amazônica.

A palavra ‘ortodoxo’, vem do grego ορθόδοξος (orthódoxos) e designa aquele que professa a ortodoxia, a doutrina original, reta, verdadeira.

A Igreja Amazônica é fiel à doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo, às Sagradas Escrituras, em especial os Santos Evangelhos, à Tradição Apostólica e à Doutrina Dogmática dos sete Concílios Ecumênicos (Universais) da Igreja, que formam a base da verdadeira doutrina cristã, conforme está resumida no símbolo niceno-constantinopolitano. 

A Igreja Amazônica é igreja verdadeira porque além de guardar o depósito da fé cristã ortodoxa, conserva intacta e ininterrupta a sucessão apostólica através do seu episcopado válido, com a colaboração do seu clero, da administração dos sete sacramentos deixados por Nosso Senhor Jesus Cristo e atualizados pela vontade do Pai eterno, através da força do Espírito Santo, a saber: Batismo, Eucaristia, Confirmação, Penitência, Unção dos Enfermos, Matrimônio e Ordem.


terça-feira, 26 de julho de 2016

Igreja Maradoniana


Você acha curioso? Pensa que é mentira? Mas é verdade existe sim uma Igreja na Argentina ligada ao futebol, onde a bola é o seu deus e Maradona é o seu enviado, o "filho de deus". Parece absurdo mas acredite e tem até rituais como missas, batizados e casamentos. Confira a matéria sobre o assunto clicando na imagem abaixo ou no título a seguir: 


quinta-feira, 6 de março de 2014

Os diferentes conceitos de Deus


Atualmente, a humanidade adora cerca de 10.000 deuses. Isto não significa, por óbvio, que existam necessariamente 10.000 religiões: acontece que muitas delas são politeístas, isto é, pregam a existência de vários deuses (ao menos mais do que um).
Até mesmo por existirem tantos deuses, o conceito deus varia: em características, em poderes, em formas de agir (ou não) sobre a natureza, etc. Não é a toa que a definição do conceito de divindade é extremamente vago. Segundo a Wikipedia:
Divindade é um ser sobrenatural, usualmente com poderes significantes, cultuado, tido como santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por seres humanos. Normalmente as divindades são superiores aos seres humanos e à natureza.
Divindades assumem uma variedade de formas, mas são freqüentemente antropomorfas ou zoomorfas. Uma divindade pode ser masculina, feminina, hermafrodita ou neutra, mas é usualmente imortal.
Por vezes, as divindades são identificadas com elementos ou fenômenos da natureza, virtudes ou vícios humanos ou ainda atividades inerentes aos seres humanos.
Assume-se que uma divindade tenha personalidade e consciência, intelecto, desejos e emoções, num sentido bastante humano desses termos. Além disso, é usual que uma determinada divindade presida sobre aspectos do cotidiano do homem, como o nascimento, a morte, o tempo, o destino etc. A algumas divindades é atribuída a função de dar à humanidade leis civis e morais, assim como serem os juízes do valor e comportamento humano.
É também comum atribuir às divindades, ou a interações entre elas, a criação do universo e sua futura destruição.
Contudo, meu foco neste artigo é o monoteísmo, que é a crença na existência de apenas um deus. E, mesmo aqui, a coisa é mais complicada. O conceito deus varia dentro da própria religião conforme o tempo e até mesmo conforme a pessoa. Por exemplo, hoje a Igreja Católica Romana (ICAR) aceita perfeitamente que existam leis da natureza, isto é, regras que a natureza imporia sem a necessidade da intervenção de deus. Contudo, isto já foi diferente, como pode ser visto na citação abaixo.
Com efeito, em 1277 o bispo Tempier de Paris, sob as instruções do Papa João XXI, publicou uma lista de 219 erros ou heresias que deviam ser condenados. Entre as heresias estava a ideia de que a natureza segue leis, porque isso entra em conflito com a onipotência de Deus. Curiosamente, o Papa João foi morto pelos efeitos da lei da gravidade alguns meses mais tarde, quando o telhado de seu palácio caiu sobre dele.
Stephen Hawking e Leonard Mlodinow, The Grand Design, página 15.
Pode parecer engraçado, mas isto realmente aconteceu. Alguns poderiam dizer até que “deus não gostou da postura do Papa e mostrou a ele”, contudo isto não passou de pura coincidência. Uma fina e caprichada ironia do acaso, diria eu.
A ICAR, diga-se de passagem, sempre foi oportunista. Toda e qualquer crença que permanecesse à sua expansão acabava sendo absorvida por ela. Isto aconteceu, por exemplo, tanto com o Papai Noel, quanto com o coelho da páscoa. Hoje, ela tenta pegar elementos da ciência para dar uma “roupagem de algo confiável”, ou até mesmo para querer justificar ou provar a existência de deus (o que também acaba a transformando, por tabela, numa grande confusão de crença religiosa e pseudociência).
A variação do conceito deus conforme a pessoa já funciona de forma um pouco diferente. A questão é que, mesmo dentro de uma mesma religião, cada pessoa tem um conceito de deus diferente, mesmo que nos detalhes.
Algumas pessoas veem deus como um ser de infinita bondade, sem qualquer tipo de maldade.
Este tipo é o mais fácil de refutar, bastando para isto o uso do chamado Paradoxo do Mal ou Paradoxo de Epicuro.
Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?”
Epicuro de Samos
Outras pessoas já veem deus como um ser de infinita bondade, mas com planos divinos, os quais seriam uma espécie de mistério (ninguém sabe quais seriam estes planos) e isto obriga-o a permitir o mal em nome de um “bem maior”.
Outras, têm uma visão muito próxima à anterior, apenas com uma diferença: ao invés de apenas permitir, deus seria o responsável por fazer o mal em si. Mas, claro, sempre em nome de um “bem maior”.
A questão aqui é que esta ideia é extremamente vaga: que “bem maior” seria este? Que “planos divinos” seriam? Qual a finalidade disto tudo?
Quando tais perguntas são feitas a pessoas que têm este conceito de deus a resposta costuma ser mais vaga ainda: “deus escreve certo por linhas tortas”, ou simplesmente “é o mistério de deus”. O que não faz qualquer sentido, pois como alguém pode afirmar que uma criatura que sequer pode ser conhecida existe? Afinal, ele não pode ser conhecido.
Por estes motivos, estes conceitos são bem mais difíceis de refutar, senão pela completa ausência de evidência de uma inteligência por trás da natureza, ou de algo que a manipule.
Outras pessoas já veem deus como um ser realmente mal, vingativo e a quem deve-se temer (isto é: ele deve ser temido). Ele continua com planos divinos, os quais ainda seriam desconhecidos.
Este conceito de deus é ainda mais facilmente refutado, pela simples existência de ateus. Por isto mesmo é que alguns religiosos, particularmente evangélicos, ficam tão furiosos quando alguém se assume como ateu.
Outras pessoas já veem deus como um ser que criou o universo, se aposentou pelo resto da eternidade e que não intervêm na realidade.
Este conceito de deus é o dos deístas, o qual só seria alcançado pela razão, lógica e ciência. Segundo a Wikipedia:
O deísmo é uma postura filosófica que admite a existência de um Deus criador, mas não nega a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais e científicas, como pensam os ateus. Em outras palavras, um deísta diria: Não sou ateu, mas só acredito no que a ciência prova.
Os deístas, portanto, não acreditam num Deus interferente, como apregoam as religiões, nem mesmo acreditam que as religiões possam estar certas quanto a se dizerem conhecedoras da Palavra de Deus, ou da maneira como Deus quer que nós ajamos perante a sociedade ou coisas do tipo. Não há quaisquer comprovações científicas da veracidade de tais argumentos. Por exemplo, a ciência nunca provou que o Alcorão ou a Bíblia são a palavra de Deus, e nunca provará (principalmente porque não tem poder para tal), pois isso é algo tido como revelação, e para os deístas não se encontra Deus pela revelação e sim pela razão pois não aceitam nem Bíblia nem o Alcorão como base de fé ou de doutrinas e por isso as desmerecem. Logo, para os deístas, as religiões denominacionais são apenas invenções humanas.
Este conceito de deus é ainda mais difícil de refutar, pois nem mesmo a ausência de evidência de uma inteligência por trás da natureza, ou de algo que a manipule se aplicaria. A única argumentação que conheço que chega bastante próximo de refutar este conceito, sem, contudo, fazê-lo por completo, é o dragão invisível de Carl Sagan. Veja o vídeo abaixo, que mostra exatamente esta narrativa.

Ora, qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente?”
Carl Sagan
E estes foram apenas alguns das centenas, senão milhares, de diferentes conceitos de deus que as pessoas têm. Eu diria que são apenas os mais comuns. Por isto mesmo que é tão difícil refutar, de uma vez por todas, a existência de um deus: sempre sobrará um conceito que seja ao menos um pouco diferente e, por isto, sobreviverá.
Ainda assim, é bom que se diga: refutar algo e provar a existência deste algo são coisas completamente diferentes. Refutação é feita com a lógica, contudo não se pode provar nada apenas com a lógica: são necessárias evidências para isto. E como você consegue evidências de que algo não existe? É completamente irrazoável. E é exatamente por este motivo que o ônus da prova recai sempre em quem afirma (a existência de algo, por exemplo) e nunca em quem a nega. E o mais importante é, sempre, ver o quais são os fatos e o que eles apontam.
Quando você estiver estudando qualquer assunto ou considerando qualquer filosofia, pergunte-se somente isto: quais são os fatos, e qual é a verdade que os fatos sustentam.”
Bertrand Russell
Apenas um adendo final, que pode ser levantado pelo texto: a diferença básica entre ateus agnósticos e ateus gnósticos é que ateus agnósticos não se sentem confortáveis em negar por completo a existência de um deus (seja qual for), com base apenas em ausência de evidências. Afinal…
Ausência de evidência não é evidência de ausência.”
Carl Sagan
Contudo, isto não significa, de forma alguma, que ateus gnósticos precisem ter algum tipo de “fé” na inexistência de deus, que sejam dogmáticos, ou mesmo que eles estejam completamente fechados para a remota hipótese de evidências da existência de tal deus apareçam. O que muda é, apenas, a convicção pessoal (por mais que momentânea) ou a falta dela.
De novo, a única abordagem sensata é rejeitar em princípio a hipótese do dragão, manter-se receptivo a futuros dados físicos e perguntar-se qual poderia ser a razão para tantas pessoas aparentemente normais e sensatas partilharem a mesma estranha ilusão.”
Carl Sagan

Fonte: http://livrespensadores.net/artigos/os-diferentes-conceitos-deus/

Assista os seguintes vídeos e aprenda um pouco mais:

O BUDISMO UMA RELIGIÃO SEM DEUS?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Religiosidade e Religião


Religiosidade e religião são palavras com significados diferentes. Religiosidade é a dimensão do ser humano pela qual ele experimenta o lado espiritual e transcendente da vida, este é um entre outros significados desta palavra.

Uma pessoa pode não participar de nenhuma religião e ainda assim continuar sendo religiosa, isto porque a religiosidade é inerente ao ser humano, isto significa que ele nasce com esta dimensão.

A religiosidade pode ser desenvolvida de uma forma positiva a partir da educação ou formação do senso ético. Essa educação pode acontecer principalmente na família e na comunidade religiosa.

Religião é uma palavra que vem do latim “religio” e significa "ligar a", "unir" ou "juntar". Logo, religião significa ligar o ser humano consigo mesmo, com os outros, com a natureza, com o sagrado e com o transcendente ou imanente.

Pode-se dizer que religião é o encontro do ser humano com o sagrado.

Religião é também a maneira concreta de vivenciar o sentimento religioso por meio das práticas religiosas ou espiritualidades, dos ritos ou cerimônias, símbolos, textos sagrado e normas éticas de conduta.

Muitas religiões contribuem para a humanização das sociedades humanas quando buscam ajudar as pessoas a serem felizes e solidárias umas com as outras, bem como, quando promovem a defesa da vida, do bem comum, da justiça, da paz, da fraternidade e do respeito entre todos os povos.

A religião faz parte da vida de muitas pessoas, sendo um valor importante para elas. Todas as pessoas, não importa a religião que professam, merecem nosso respeito e consideração.

ATIVIDADES:

1) Procure no dicionário o significado das seguintes palavras:

a) dimensão:

b) transcendente:

c) senso:

d) ético (a):

e) comunidade:

f) imanente:

g) sagrado:

h) rito:

i) humanização, humanizar:

j) fraternidade:

k) professar:


2) Releia o texto dado e reescreva no quadro abaixo os significados das seguintes palavras:

RELIGIOSIDADE
RELIGIÃO











3) Como as religiões podem contribuir para a humanização das sociedades humanas?




4) Você conhece ou frequenta alguma religião ou igreja? Cite um ensinamento importante desta religião ou igreja que ajuda as pessoas serem mais éticas.



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Umbanda


Links úteis para pesquisa sobre a Umbanda:

UMBANDA
http://www.umbanda.com.br/
GIRAS DE UMBANDA
http://www.girasdeumbanda.com.br/2010/
GENUÍNA UMABANDA
http://www.genuinaumbanda.com.br/
UMBANDA SEM MEDO
http://umbandasemmedo.blogspot.com.br/
UMBANDA - WIKIPEDIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda
DICIONÁRIO DE UMBANDA
http://www.ruadasflores.com/dicionariodeumbanda/
OS 7 ORIXÁS BÁSICOS DA UMBANDA
http://www.caboclopery.com.br/interest.htm
A HISTÓRIA DA UMBANDA NO BRASIL
http://www.silviamara.com.br/historia-da-umbanda-no-brasil
CRENÇAS ESSÊNCIAIS DOS UMBANDISTAS
http://www.mortesubita.org/cultos-afros/textos-afro-religiosos/no-que-os-umbandistas-acreditam
ORIGEM DA UMBANDA
http://www.guia.heu.nom.br/origem_da_umbanda.htm
ORIGEM DA UMBANDA - WIKIPEDIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Origem_da_Umbanda
UMBANDA EM SÍNTESE
http://www.rolnews.com.br/index.php?pag=coluna-ler&id=155


Perguntas norteadoras: a) O que é a umbanda? b) Qual a origem da umbanda? c) Quais as crenças essenciais da umbanda? d) Como funciona o sistema ético e moral da umbanda? e) Quais as principais festas e práticas religiosas da umbanda? f) Em quais Estados brasileiros está presente a umbanda?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Vudu



O vodu ou vudu teve origem na África, foi trazido pelos escravos e, para sobreviver, incorporou elementos da cultura dos dominadores, como o batismo católico. A religião tornou-se oficial no Haiti.
É uma religião que cultua os antepassados e entidades conhecidas como loas. O vodu é parecido com o candomblé.
Os rituais são marcados pela música, a dança e muita comida. Quem conduz o ritual é um líder homem (hougan) ou uma líder mulher (mambo).
Na cerimônia, os participantes entram em transe e incorporam os loas (existem os bons e maus) e, além disso, comem animais sacrificados.
A religião já foi marginalizada pelos EUA, pois é voltada à magia negra e isso foi feito como forma de reprimir a religiosidade dos negros.
Desde 2003, no entanto, o vodu é reconhecido formalmente pelo governo como uma religião legítima no país.
No Brasil, a mesma matriz religiosa, trazida pelos negros da África Ocidental, misturou-se com outras práticas religiosas, sobretudo o catolicismo que ganhou expressões na Bahia, que foi chamada de candomblé jeje e no Maranhão e Amazonas foi batizada de tambor de mina. O vodu influenciou a cultura brasileira.

Fonte: http://www.brasilescola.com/religiao/vodu.htm

Para aprofundar mais sobre o tema clique nos títulos a seguir: WikipediaVodu Haitiano, Vodu Africano, Religião Vodu, Como funciona o Vodu?, Magia,  

Agora responda o seguinte questionário levando em consideração as fontes sugeridas para o aprofundamento do tema, conforme indicado acima.

1. O que é o vodu?
2. O que é magia e quais os tipos praticados no vodu?
3. Quais as divindades do vodu?
4. Qual a relação do vodu com as religiões afro-brasileiras? Por exemplo: o candomblé.
5. O vodu é uma religião ética e ensina valores aos seus fiéis?

Religião Rastafari – características e história



Rastafari significa: Ras (“Príncipe”) Tafari (“da paz”). origem deste termo vem da palavra Rastafari Makomen, título dado a Hailê Selassiê I, antigo imperador da Etiópia, considerado pelos rastafaris como a representação terrena de Deus (Jah).
Este movimento religioso  surgiu na Jamaica, no início do século XX, por volta de 1920, entre a classe trabalhadora e de camponeses negros, baseada numa interpretação bíblica onde o único monarca africano, por seu status, merecia o título de Rei dos Reis, título tal que foi dado pela Igreja Ortodoxa Etíope.
Outro motivo do surgimento desta religião era o grande sofrimento que a população africana sofria, o que propicia um grande espaço para o surgimento de novas religiões, acompanhadas por líderes religiosos.
Características do Rastafari:
  • Uso das cores verde, dourado e vermelhas, que representam a bandeira da Etiópia, como símbolo da religião.
  • Uso de maconha, chamado de “erva” pelos praticantes da religião, é liberado, pois de acordo com sua ideologia ela serve para purificar os rituais.
  • Alguns dos rastafaris são vegetarianos, motivados pelas leis do Levítico e do Deuteronômio do Velho Testamento.
  • Eles defendem com “unhas e dentes” a cultura africana, que por muito tempo foi menosprezada pelos europeus.
  • Outro costume comum proibido era o de cortar ou pentear os cabelos. Essa tradição religiosa Rasta também é fundamentada em diretrizes sagradas.

Grandes defensores desta religião:
  • Quem popularizou o Rastafarianismo no mundo foi o cantor Jamaicano Bob Marley.
  • Outro grande nome é Marcus Grey, que era considerado um profeta desta religião.
Fonte: http://www.blogodorium.com.br/religiao-rastafari-caracteristicas-e-historia/

Para aprofundar mais sobre o tema clique nos títulos a seguir: Wikipedia, Geocities,  Pequena história do rastafarismo, Rastafarismo, Messianismo, Bob Marley, Pensamentos e Frases de Bob Marley 

Agora responda o seguinte questionário levando em consideração as fontes sugeridas para o aprofundamento do tema, conforme indicado acima.

1. O Rastafarismo é um movimento religioso do tipo messiânico? Por quê?
2. Qual ou quais os antecedentes que permitiram o surgimento do rastafarismo?
3. Quem foi o fundador do rastafarismo, quando e onde surgiu?
4. No que acreditam os rastafaristas?
5. Quem popularizou o rastafarismo difundindo-o no mundo inteiro e de que forma alcançou tal popularização?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Criação - Como tudo começou



A criação

O ser humano, ao longo de sua história, sempre esteve instigado a investigar e descobrir a origem da Terra, dos seres vivos e a sua própria origem. Ao longo do tempo e nas mais diversas comunidades criaram-se explicações para o surgimento da Terra e dos humanos que nela habitam.

A criação segundo os indígenas brasileiros

Os indígenas brasileiros, por exemplo, têm em sua rica cultura diversas lendas que explicam o surgimento e a existência dos mais variados elementos, seres e fenómenos da natureza.
Apesar de as lendas variarem de um para outro povo indígena, em todas elas há explicações para a criação do mundo e dos seres que o habitam e para os elementos e fenómenos que os acompanham.
Segundo uma dessas lendas, Tupã (o Deus maior e do Bem) criou o Universo cheio de beleza e perfeição. Encheu o vasto céu de estrelas luminosas. Colocou no infinito laci (ou Jaci), a Lua, para presidir a noite e suavizar a vida dos seres humanos. Também criou Guaraci, o Sol, que dá vida a todas as criaturas e preside o dia. Conforme a lenda, Tupã criou o homem e a mulher, os animais e os vegetais.

A criação na mitologia grega

Para os gregos antigos, o surgimento do Universo estava relacionado com a existência de divindades. Segundo as lendas da mitologia grega, no princípio, havia somente o grande Caos, a primeira divindade surgida no Universo.
Depois surgiu Gaia (a Terra), dando ao Caos um sentido, limitando-o especialmente. Em seguida, surgiu a Noite e o Érebo (sombras).
Gaia, sozinha, gerou Urano (o Céu). Também sozinha, a Noite gerou o Dia.
Surgiu, então, Eros, o amor universal, que fez Gaia se apaixonar por Urano e gerar os primeiros deuses — seres gigantescos com força extrema chamados de Titãs — e também os Ciclopes, que eram deuses gigantes com um só olho na testa, todos violentos e destruidores.
Segundo a lenda, um dos filhos de Gaia e Urano, Cronos (o Tempo), revoltou-se contra seus irmãos e seu pai, castrando-o, para assim evitar o nascimento de mais irmãos destruidores. Com isso, a Terra e o Céu foram separados. Posteriormente, na Terra, viria a surgir o homem.

A criação segundo outros povos

Entre os hindus, Shiva, deus da destruição e regeneração, está ligado ao surgimento do mundo, pois foi ele quem o criou.
Para os astecas, o primeiro deus, Ometecuhtli (deus supremo), surgiu com aspecto feminino e masculino, gerando quatro filhos, os Tezcatlipocas, que disputavam o mundo, destruindo-o por quatro vezes. Ometecuhtli gerou então outro filho que por si criou o mundo e os seres humanos.
Todas essas explicações e tantas outras que existem são mitos criados pelos seres humanos, visando suprir a curiosidade quanto ao início da existência humana, pois este sempre foi um tema intrigante nutrido pela humanidade.
Os seres humanos mais remotos perguntavam-se como surgira o Universo, as pessoas e todas as coisas. Com o tempo, foram aparecendo mitos, que eram hipóteses para responder a esses questionamentos.
Mais tarde, surgiu a ciência, que se tornou responsável por investigar e explicar os mais diversos fenómenos naturais.
Perguntas como "Por que chove?" ou "Por que existem terremotos?", além de uma infinidade de outras indagações, foram explicadas pelos cientistas, com o emprego de variadas ciências.
Para a ciência, o Universo surgiu a partir de uma expansão iniciada há aproximadamente 20 bilhões de anos. Essa teoria é chamada de Big-Bang e, por ela, inicialmente tudo que existe, no Universo, estava concentrado em uma situação de altíssimas densidade e temperatura; então, matéria e energia começaram a se expandir, resultando no Universo que conhecemos hoje. Essa expansão continua ocorrendo, e, desse modo, o Universo vai crescendo a cada dia.
De acordo com essa teoria, após 400 milhões de anos do início da expansão, formaram-se as galáxias e, logo depois, as estrelas. O Sol surgiu há aproximadamente 5 bilhões de anos, e o nosso planeta, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. A Terra localiza-se em uma galáxia espiral chamada Via Láctea, que por sua vez é constituída por aproximadamente 100 bilhões de estrelas.

A criação segundo a Bíblia

Diante da imensidão do Universo, ficamos ainda mais inquietos, pois percebemos a nossa insignificância e pequenez perante tudo isso.
A ciência explicou diversos fenómenos que, no passado, eram inexplicáveis, mas ainda não conseguiu explicar com total satisfação a origem da vida na Terra. Também ainda não determinou com precisão o momento em que tudo surgiu.
Quanto mais se descobre, mais questionamentos surgem quanto à criação e ao início de tudo. No entanto, apesar da natural curiosidade humana, nem tudo pode ser conhecido e compreendido cientificamente. Por isso, todo esse mistério nos aproxima ainda mais de Deus.
Tudo nos leva a crer na existência de um ser superior a tudo e a todos, e que realmente seria o criador, como relata a Bíblia, um livro considerado sagrado pela maior parte das religiões e inspirado por Deus, também chamado de Javé (ou Jeová).
Na Bíblia Sagrada, é o Génesis — primeiro livro do Velho Testamento — que explica o surgimento dos seres humanos na Terra:

No princípio, criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. [...]
E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
[...]
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. [...]
E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. [...]
E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra, conforme a sua espécie; e assim foi.
E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom.

Bíblia Sagrada. Génesis, capítulo 1, versículos 1 a 31.

Bibliografia:

Vasconcelos, Ana: Coleção base do Saber: ensino religioso, 1ª ed. – São Paulo, Editora Rideel, 2009, páginas 10-15


Para responder:

1. O que diz a lenda indígena sobre a criação do mundo?
2. Como a mitologia grega explica a criação do universo? 
3. Em que livro, capítulo e versículos da Bíblia encontramos o relato da criação do mundo? 
4. Qual a explicação da ciência para a origem do universo (mundo)?
5. Apesar das diferentes explicações sobre o surgimento do universo, percebe-se que todos os povos são unânimes em afirmar a necessidade da existência de uma inteligência superior criadora e ordenadora a quem comumente damos o nome de ____________________.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O Animismo



Os Animistas acreditam que existem espíritos que vivem por toda parte, dão vida e protegem todas as coisas. Assim, segundo a mentalidade animista há espíritos nas rochas, nas árvores, nas sementes, na água, e nas pessoas estejam estas últimas vivas ou mortas. Eles acreditam que esses espíritos podem atrair tanto coisas ruins, como boas, assim os espíritos combatem as doenças e as secas, mas também castigam com enfermidades e tragédias.


Para que os espíritos desistam de causar danos, ou para obter algum benefício que se queira alcançar por meio dos espíritos, é preciso oferecer sacrifícios aos mesmos. Assim, por exemplo o sacrifício de uma galinha pode agradar os espíritos e se obter uma boa colheita, ou amarrar um laço de cabelo (simpatia) para que um coqueiro produza bons cocos, etc. O uso de amuletos (chamados fetiches), entre os animistas, é muito comum pois os animistas creem que os amuletos possuem poderes mágicos para protegê-los do mal. 

O Animismo, não é propriamente uma religião e sim um conjunto de crenças baseadas no culto dos espíritos e está presente em todo o mundo, especialmente naqueles países onde ainda não foi implantada uma religião institucional como o cristianismo. Podemos encontrar  tradições animistas entre as tribos primitivas ou povos que ainda se mantém isoladas da civilização e conservam suas próprias tradições, por exemplo, entre as tribos aborígenes de países africanos e da Oceania, na Ásia, entre os indígenas das três Américas, etc.

É possível, ainda, encontrar elementos de crenças animistas misturadas com as crenças de outras religiões como acontece dentro do hinduísmo, do budismo, do islamismo, e até mesmo no cristianismo, sobre tudo na religiosidade popular (prática da religião a partir do uso da sabedoria e da experiência popular) onde os cristãos não tiveram o suficiente ensino bíblico. A essa mistura, chamamos de sincretismo religioso.

No animismo os homens e as mulheres com conhecimento especial do mundo espiritual são chamados curandeiros, bruxas, xamãs ou feiticeiros. Os praticantes do animismo vão até essas pessoas para obter ajuda e proteção dos espíritos e através de rituais de magia e feitiçaria. A espiritualidade animista pode ser uma "faca de dois gumes", pois os animistas a usam tanto para praticar o bem, como agradecer por um benefício alcançado, como também para fazer o mal contra outras, sobre tudo se for inimiga.

A maioria dos animistas são cheios de temores e de superstições. Os animistas olham  os  lugares, árvores, rios, os estrangeiros, não da mesma forma como os não supersticiosos as olham. como simples coisas ou objetos, os animistas estão sempre preocupados em agradar os espíritos e se alguma coisa acontece com alguém pode ser castigo ou presente destes, e ainda que a ciência atribua uma causa óbvia para determinado fenômeno, isso não entra na mentalidade animista que é uma forma de mentalidade ainda muito primitiva de ver e viver a vida. 

Os Animistas também cultuam os espíritos dos seus ancestrais, os membros da família das gerações anteriores, e os mortos. Eles acreditam que as pessoas que morrem tornam-se espíritos que são capazes tanto para ajudar como para ferir aqueles que ainda estão vivos.  Os animistas, frequentemente, oferecem sacrifícios para esses espíritos, na esperança de ajudá-los a ter boas colheitas, obterem mais dinheiro ou mais filhos.

Os animistas, acreditam que os espíritos de seus antepassados ​​podem curar doenças ou outros problemas na família. Se algum animista esquecer de cultuar os espíritos dos ancestrais ou deixar de oferecer sacrifícios aos seus antepassados as coisas poderão ir mal. Os animistas, acreditam que serão punidos por não oferendá-los. Mas, quando o sacrifício e culto animista, não dá certo, os animistas acreditam que outra pessoa de fora ou alguém da família deve ter pecado e provocou a ira dos ancestrais. Isso gera desconfiança uns dos outros e é preciso descobrir o culpado para que este seja punido por ter atraído o mal e a ira dos espíritos. Isso é terrível, porque entre os animistas há sempre um clima de hostilidade e insegurança, pois tudo o que acontece de ruim pode ser por causa da presença de alguém que cometeu algum delito.

O animismo não possui livros sagrados, como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, as suas crenças e histórias são transmitidas de geração em geração, de pai para filhos e netos de forma oral em forma de contos ou de ensinamentos e também através de exemplos e das práticas ritualísticas tradicionais.